sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

lua e a bruxaria


A Lua e a Bruxaria

Nos “Ensinamentos da Strega Sagrada” achamos provas que Aradia uma vez ensinou seus discípulos que as almas dos “mortos” viviam na Lua. Mesmo que os seus seguidores modernos concordem que Aradia usou a Lua como símbolo para os reinos Astrais, este primeiro conceito não era desconhecido para muitas culturas antigas. Iniciados no sistema Aridiano acreditam que a Lua foi usada como uma representação do Plano Astral, do Reino Lunar, mais especificamente.

No santuário de Diana, no lago Nemi, a Lua era visto como a morada da Deusa Diana e sua companhia, assim como o local de descanso das bruxas que passaram do Plano Físico. De acordo com os conhecimentos mais primitivos das strega, as “sombras” da Lua eram os locais de caça da Deusa, e os locais iluminados eram as planícies por onde Ela passeava.

As bruxas da Janarra, que são as descendentes diretas daquelas do lago Nemi, praticam uma forma de ritual lunar que vem de tempos muito antigos. O tema antigo de “se tornar como a Lua” pode ser visto nos antigos rituais janárricos de iniciação. Os iniciados que desejavam ser sacerdotes ou sacerdotisas eram levados nus sob a Lua e então “pintados” de branco. Isso geralmente era feito com um pó branco (ou ungento) que era aplicado no corpo todo, o cabelo incluso.

Os ritos de iniciação estavam ligados às fases da Lua. O primeiro grau é a Lua Nova, o segundo grau é a Meia Lua, o terceiro grau a Lua Cheia, e a morte física a Lua Minguante, e é considerado ser o ritual de Iniciação no Grande Mistério. Então há quatro graus de iniciação de acordo com as fases da Lua.

Como um ser celeste, acreditava-se que a Lua encontrava-se em diversas situações com outros astros. Muitas culturas acreditavam que os três dias de lua negra aconteciam porque seres malignos engoliam a Lua e, posteriormente, a regurgitavam. Os eclipses eram vistos de várias formas. Esta corrida da Deusa, eventualmente, descendo para a terra, era visto pelas bruxas italianas como o momento em que o Sol e a Lua se juntavam para que a Lua desse a luz a novas estrelas, para substituir aquelas que caíram do céu.

A Lua também era utilizada para medida do tempo e sinalizava o momento de plantio e colheita – tanto para propósitos mágikos ou mundanos.

A representação simbólica da Lua como deidade mais antigo é um a pedra, que aparece na arte antiga sendo ou um pilar ou um cone de algum tipo. Algumas lendas dizem que esta pedra caiu do céu, pois veio dos próprios deuses. Um desenho antigo da Triluna aparece no inicio da Velha Religião. Variações deste símbolo podem ser encontrados nas antigas artes etrusca, grega e romana. Também se encontra em algumas culturas um pilar de madeira ou uma árvore como um símbolo antigo da Lua. Algumas vezes a Árvore da Lua é mostrada como uma árvore mesmo e às vezes como um poste truncado ou pilar estilizado. Em algumas formas de arte, a Árvore da Lua se mostra com treze flores, representando as treze luas cheias (ou novas) de um ano.

Os ensinamentos internos da Velha Religião lidam com o significado esotérico da Árvore da Lua. Neste aspecto, ela parece representar os mistérios em si, num senso prático da estrutura dos Caminhos Antigos. A Árvore da Lua tem apenas uma fruta branca que é o alimento sagrado da iluminação. No mythos, a árvore está localizada na gruta sagrada de Diana no lago Nemi, guardada pelo Encapuzado. O Encapuzado é um guerreiro poderoso que não pode ser vencido facilmente. Simbolicamente, a Árvore da Lua representa nosso sistema de crenças e o fruto da árvore é a iluminação que vem destes ensinamentos.

O Guardião da Gruta representa nossa mente consciente, que nos impede de abraçar uma visão mística através de questionamentos de nossas experiências “sobrenaturais”. É através do poder da magia e através da experiência do encontro místico, que formamos a mentalidade necessária para vencer o Guardião. Uma vez que ele é vencido, a fruta da árvore está dentro de nosso alcance. Degustar sua essência é receber a iniciação dos próprios deuses.
 — com Lua Cheia Mística.
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